quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Coluna cá pra "nóis"

O galego do dipsomanos encontrou esse texto no Doutora Responde.

E eu copiei descaradamente e acho que alguém deveria ler isso na televisão de meia em meia hora!

Prefeitura: a galinha dos ovos de ouro.

"a verba municipal, apesar de reduzida é infinitamente mais fácil de ser manipulada em favor próprio que as verbas federais ou estaduais. Via de regra a motivação nunca é a defesa dos interesses da cidade, mas apenas os seus próprios - entre manipulação de vultuosas verbas e obtenção de prestígio na cidade."

Segundo números do TSE, dos 15.425 candidatos a prefeito nas eleições deste ano, 810 são advogados e 04 são juízes de direito. Ainda, concorrendo à vice-prefeito temos 594 advogados e 3 juízes de direito. Para a Câmara dos Vereadores são 5.444 advogados e 12 juízes na disputa, entre os 379.388 candidatos a vereador registrados na Justiça Eleitoral.

Os números revelam que o processo eleitoral brasileiro continua na mesma: nas capitais os cargos a prefeito continuam a ser ocupados por aqueles que sempre os ocupam - aqueles que possuem verbas milionárias para a campanha, vinda sabe-se lá de onde, suficientes para propagandas suntuosas com direito a efeitos especiais e "hits" bem elaborados.

Nas cidades pequenas a situação não muda. Onde teoricamente os cidadãos engajados em trabalhos voluntários e com grande preocupação com a comunidade poderiam ter sucesso na disputa por cargos políticos, estes continuam a ser cobiçados por advogados, geralmente da seara trabalhista laboral, e médicos, na maioria das vezes distribuidores de atestados médicos para perícias do INSS. Segundo o TSE temos em primeiro lugar, concorrendo ao cargo de prefeito, os médicos seguidos pelos advogados, empresários, comerciantes e agricultores.

Infelizmente na maioria dos municípios, os candidatos anônimos, a despeito do grande histórico de ações comunitárias, não conseguem uma vaga na Câmara dos Vereadores ou no Poder executivo, quer por falta de dinheiro para campanha, quer por falta de representatividade junto à população - que teima em dar votos a quem aparece mais ou tem a "musiquinha mais bonitinha".

A motivação do candidato a prefeito/verador deveria ser única e exclusivamente a defesa dos interesses de sua comunidade. Teoricamente. Da análise dos fatos chegamos a uma questão: o que leva um juiz de direito, que ganha em média R$ 15 mil - levando em consideração que o vencimento aumenta ou diminui de Estado para Estado não sendo inferior a R$ 10 mil - com privilégios como inamovibilidade, irredutibilidade de vencimentos e vitaliciedade, deixar o seu cargo vitalício para se aventurar pela seara do mundo político? Será que um juiz serve melhor à sua comunidade sendo prefeito/vereador, que aplicando corretamente as leis nos Fóruns? Será um cargo efêmero de prefeito por 4 anos mais "proveitoso" que uma carreira VITALÍCIA no Judiciário?

Temos ainda casos de deputados federais/estaduais que abrem mão de seus cargos para tentar a prefeitura de algumas cidades do interior. O que faz com que esse deputado estadual/federal, que segundo dados divulgados pela ONG Contas Abertas (que utiliza como fonte o Sistema de Acompanhamento dos Gastos Federais) recebe por mês R$ 102,3 mil entre salários e verbas de gabinete, pleitear um cargo de prefeito, com modesmos vencimentos que giram em torno de R$ 10 mil? (média dos vencimentos dos prefeitos das Capitais brasileiras)

A resposta é simples: a verba municipal, apesar de reduzida é infinitamente mais fácil de ser manipulada em favor próprio que as verbas federais ou estaduais. Via de regra a motivação nunca é a defesa dos interesses da cidade, mas apenas os seus próprios - entre manipulação de vultuosas verbas e obtenção de prestígio na cidade.

No final o eleitor acaba sempre por encenar um dos dois papeis: palhaço ou cúmplice. Cúmplice quando elege aquele médico influente que distribui amostras de remédios e atestados do INSS, aquele advogado que ajudou o primo a ganhar uma causa trabalhista ou vende o seu voto, ignorando os candidatos realmente engajados na defesa dos interesses do município - que não tem verba suficiente para contratar carros de som barulhentos, distribuir santinhos que apenas servem para "emporcalhar" a cidade e elaborar musiquinhas contagiantes (ou enervantes).

O eleitor consciente que pesquisa e analisa o passado dos candidatos e a sua possível contribuição para sua municipalidade acaba por encenar o papel de PALHAÇO, pois infelizmente o seu voto não vale mais do que do que aquele dado em troca de atestados, ações trabalhistas ou cestas básicas. No final das contas - leia-se processo eleitoral - o que resta ao eleitor brasileiro CONSCIENTE é o gosto amargo de um processo eleitoral falido, da inutilidade de seu voto bem como de seu esforço cidadão. Chega-se mesmo a duvidar de todo o regime democrático, que segundo bem ilustrado na matéria do colega Spock do projeto SILI somente serve para perpetuar um sistema corrompido, composto em grande parte por pessoas igualmente corrompidas.

Eu admito que estou entre o rol dos palhaços e que, de 4 em 4 anos amargo o gosto da inutilidade de minhas pesquisas e ponderações sobre candidatos. E você leitor? É palhaço ou cúmplice?

POIS É...

13 comentários:

Anônimo disse...

Na minha modesta opinião esse texto é um sofisma, ou seja, utiliza algumas premissas à princípio verdadeiras para ao final chegar a uma conclusão não tão verdadeira assim. Esclareço em primeiro lugar que minha intenção não é simplesmente defender a classe, mas se os dados forem verdadeiros, o número de advogados e juízes candidatos é praticamente nulo em face da quantidade de candidatos concorrentes. Digo se forem verdadeiros porque o texto, apesar de citar fontes (TSE), não apresenta liks ou outra informação a fim de que se possa constatar se os dados são verdadeiros ou vieram de realmente do TSE. De outro lado, penso que o simples fato de um advogado ou juiz concorrer a um cargo público não significa dizer que sua verdadeira intenção seja a de "botar a mão na grana". Talvez seja porque tenha uma maior (bem maior poderia dizer) noção do que significa cidadania, ou mesmo pra que serve o cargo a que está concorrendo. Ora, tem muita gente que se candidata ao cargo de vereador mas não sabe nem mesmo qual seria sua verdadeira função. Obviamente, meu argumento não é válido para aqueles candidatos realmente mal intencionados, mas não quer dizer que todo advogado e todo juiz que concorre a um cargo público no executivo ou legislativo queira "passar a perna no povo". Também não duvido de que um juiz, que de fato tem uma melhor visão de gestão de recursos públicos e cidadania se arrisque a pleitear o cargo por estar de saco cheio das mazelas ocorridas diariamente ocasionadas por candidatos mal preparados e preocupados em enriquecer às custas do povo.
Mais a mais, peguemos como exemplo a nossa região. Quantos juízes e advogados concorrem hoje ao cargo de prefeito? Talvez seja melhor apoiar mesmo o vice do zé, sebastião do papelão, que realmente deve ter uma grande noção de cidadania e gestão do dinheiro público. Não discordo completamente do texto. No entanto, não acho que seria um achado para se ler de hora em hora na televisão. Abraços.

Anônimo disse...

Ah, antes que meu comentário provoque algumas reações ofensivas contra a minha pessoa, o que espero que não aconteça, pq em momento algum pretendi ofender ninguém, não to dizendo que ninguém aqui apóia a candidatuta do Sr. Sebastião do Papelão não, hein?!.

Unknown disse...

falou pouco mas falou bonito!
realmente meti os pés pelas mãos dizendo que deveria ser lido de meia em meia hora na TV...
é a hora que a emoção fala mais alto do que o discernimento... foi mal...

só esclarecendo, o Zé Ramos é Advogado... hehehe

Anônimo disse...

rsrsrs. É advogado também?. Então acho melhor apagar tudo que escrevi, né!? rsrsrsrs. Brincadeira... Deus queira que seja a exceção. Abraços.

Rodrigo Carvalho disse...

Laerte, gostei do comentario. No entanto o que me preocupou mais quando li o texto nao foi nem a autenticidade das estatisticas, mas o fato de, tanto no texto quanto na resposta, deparar-me com uma classe da sociedade (politicos) destinada a tomada de decisoes politicas, legitimada pelo estado de direito e por boa parte da populacao (claro que se a populacao soubesse de como as coisas realmente acontecem, talvez seria diferente). Isso me preocupa porque, tendo o ambiente politico sufocado e lotado por tendencias de uma so corrente, a probabilidade do fracasso aumenta (e so ver a historia de Caesar ate URSS...e mais recente a crise financeira, que uma crise de superexploracao aliada a ma politica economica (neoliberal).
Uma outra preocupacao e a nocao de que certas classes da sociedade desempanhariam melhor algumas funcoes politicas do que outras. Nao so por achar que, assim como Descartes, "o bom senso e a commodity mais bem distribuida no mundo", mas tambem pelo fato de que, sendo as regras de funcionamento do estado criado em seus detalhes pela elite educada (estou excluindo aqui tudo que for heranca do Iluminismo, da Revolucao Francesa ou do regime dos EUA, ou seja, me refiro a detalhes tecnicos, especificos de cada local, como leis municipais etc.. etc...) ja de se esperar a dificuldade de o cidadao comum participar no processo politico. Nao que essa dificuldade legitime a falta de participacao, pelo contrario, e nela que se ve a necessidade da participacao.
O Sebatiao do papelao, que eu nao conheco, pode ser um pessimo exemplo para demonstrar aqui o bom senso como commodity bem distribuida, talvez se pegassemos um Socrates, o proprio Lula ou Bush..teriamos um exemplo melhor. Socrates porque mesmo ele nao concordando com nada do que eu digo aqui, foi um sujeito comum que desafioou a autoridade dos "especialistas" e provou que eles nao sabiam muito de suas especialidades. Neste sentido, Socrates, um homem do povo, prova que em questoes politicas (mas talvez nao em questoes "tecno-politicas" ou de politica partidaria moderna per se)o povo pode sim determinar que o senso comum seria um otimo caminho a se seguir. O lula vai pela mesma porta, mas note que escolhe a equipe do Mercadante pra mexer na economia, no entanto, ele , mecanico, ve no resultado daquele processo, capacidade de deliberar e tomar decisoes politicas. Alias, bem melhores que as de presidentes anteriores. O Bush estudou em Harvard, a populacao do mundo inteiro protesta contra uma guerra sem sentido...o especialista fracassa e a "plebe" tem razao de novo. Nao estou querendo aqui abolir a especializacao da divisao do trabalho, nao to querendo botar lixeiro pra fazer cirurgia, mas acho que se o povo memso soubesse que, no dominio social da politica, nao existe especialista, na politica e na etica, que pergunta, questiona e age, nao precisa de especialista. O que questiona chega a uma resposta pelo erro, no sentido de que ele formula uma outra hipotese e progride, ou num acerto. E o nao questionar e o nao agir que mantem as coisas como estao. Neste sentido, o ideal seria que todos fossemos advogados (numa visao mais romantica da profissao)e politicos. Mas enquanto as classes dominantes criem mecanismos para manter o povo sonolento e apatico (veja "manufactoring of consent" do Chomsky)...fica dificil chegar la. O germen do politico/advogado esta na propria cultura do povo, no futebol, na religiao etc...nao esta na politica partidaria porque a ele foi ensinado que existem especialistas na area.

Rodrigo Carvalho disse...

ah..me corrija se eu estiver errado, mas pelo que eu sei de sofisma, eh um termo derivado da grecia antiga, sobre a acao dos sofistas. Os sofistas eram "professores" de retorica que cobravam pra ensinar argumentos geralmente falaciosos, mas com enorme poder de persuasao. Socrates condenava os sofistas porque ele "ensinava" de graca e nao usava de argumentos falaciosos. Essa descricao que foi colocada ae me fez lembrar da definicao de uma falacia "ad hoc" ou falacia de falsa causa...quem sabe talvez uma "conclusao nao relevante" ...enfim..faco a pergunta porque sei que talvez o memso termo pode ter diferentes significados na diferentes linguas...ou pode ser apenas um jargao dos profissionais do direito.

Anônimo disse...

'' O indivíduo nasce cresce e adentra ao mundo social e político, filosófico e artístico, fica danado , letrado, inteligente e sabido. Conhece tudo explica tudo com bastante elegância os rumos da ''catilogência'' fica suave e delicado e aberto a novas experiências...''

Num intendo porra nehuma disso...
Tudo VAAAGAABUNDO!

Unknown disse...

tava aqui na porta do serviço e um cara desses bem humildes parou comigo e falou que andou até meia noite ajudando um candidato...

Perguntei a ele: Pra quê?

Ele disse que a esposa tava doente e esse candidato o levou a cachoeiro pra fazer os exames quantas vezes foi preciso...

Num falei mais nada... o cara tá certo!

Como que eu vou enfiar na cabeça dele que isso é obrigação do cara!

Aliás a obrigação do Município é não precisar ir pra outro lugar atender seus doentes, mas isso está fora da atual realidade

então funcionários do município usam suas funções como se fossem favores aos outros, ou seja, eles ganham pra fazer isso e fazem como se fosse um esforço tremendo da sua parte e se não o fizessem NINGUÉM faria...

esse é só um exemplo e o povo em geral não consegue enxegar que o melhor seria não precisar ir a cachoeiro seria ter um atendimento aqui mesmo e sem filas!

Os politicos não querem que a população seja independente do município, querem que eles sempre dependam, pra na hora de votar, eles não se esquecerem que "tal fulano é muito bom, pois ajuda a quem precisa"...

Concluindo, a grosso modo, o povo ainda é muito ignorante pra enxergar a verdade por trás da filantropia que os politicos fazem...

num sei que consegui passar a minha ideia, mas num tô com tempo pra continuar... depois eu tento de novo

Anônimo disse...

Concordo plenamente com você Rodrigo. De fato não seriam os Advogados/juízes/Promotores que por excelência deveriam ocupar obrigatoriamente os cargos do executivo e do legislativo. E também concordo que existem pessoas do povo, que não são especializadas em ciências políticas, mas têm a completa noção do que significa gerir a coisa pública, que ainda hoje, na minha opinião, são verdadeiras exceções. O próprio sócrates, apesar de ser uma pessoa do povo, era completamente esclarecido nesse sentido, lembrando que na Grécia daquela época não existia XBOX 360, PS3, TV a cabo, Faustão no domingo e etc, razão pela qual o povo achava melhor discutir política do que ficar simplesmente coçando o saco, o que influiu de forma decisiva na cultura política daquela época. Mas aqui, amigos, a verdade infelizmente é outra. Poucas pessoas se preocupam em discutir esse assunto tão sério e que deveria ser ensinado nas escolas desde o prézinho (isso existe ainda?!). De toda forma, esclareço que o meu comentário sobre o texto foi no sentido de tentar demonstrar que não há nada demais no fato de que candidatos sejam juízes, Advogados, Promotores, etc. Isso não seria uma demonstração de que essas pessoas chegariam ao poder apenas para satisfazer o seu interesse próprio.

Quanto ao sofisma, o que vc explicou sobre sofisma está correto. Inclusive cheguei a estudar ainda no primeiro período da faculdade sobre os sofistas. Mas o vocábulo pode ser empregado no sentido que utilizei:

Argumento aparentemente válido, mas, na realidade, não conclusivo, e que supõe má-fé por parte de quem o apresenta; falácia, silogismo erístico. (fonte - Aurélio)

Na verdade, na conclusão do texto publicado do blog, eu só não vislumbrei a má-fé, por isso que escrevi que a conclusão não seria tão verdadeira assim.

Abraços e me amarrei na discussão.

Jardel, isso que vc faz é muito importante.

Unknown disse...

inclusive fisiologicamente falando... hehehe tinha que ter uma piadinha!

Rodrigo Carvalho disse...

Pois e, eu suspeitei que nas linguas diferentes as palavras sao usadas de maneira diferente. Na verdade existem ate jargoes que tomam um sentido completamente diferente dependendo do ambiente de uso. Por exemplo, um exemplo mais bobo mais acho que da pra mostrar a ideia, a palavra "anarquia". Em ralacoes internacionais e politica internacional palavra se refere a "o fato de nao haver poder, em nivel internacional , superior ao do Estado de direito...a este ambiente da-se o nome de anarquia". Agente sabe que em filosofia politica, ou economia politica a palvra tem sentido totalmente diferente. Enfim, deu pra sacar...por isso tinha minha duvida...

Concordo com voce Felipe, agente tenta, tenta, e bate sempre na porta da educacao. Alias, eu tinha entendido o seu ponto no texto, que era dizer que nao tem nada de mais o pessoal do judiciario entrar no executivo, por isso e que eu chamei meus comentarios de "preocupacoes".
O meu ponto do texto, e agente parece que concorda nesse ponto, e que a "semente" pra se tornar um cidadao ativo, no caso um advogado/politico e talz, esta em todo mundo.
Eu acho que este argumento da questao do tv, da alienacao em geral, e um bom ponto , mas que nao tira a capacidade na tomada de decisoes,tira sim o interesse em participar do preocesso politico. A questao fica, o que fazer para retomar o interesse no povo em questoes politicas? Na minha opiniao, so se consegue com educacao, que seria um pouco diferente da convencional.

Alem disso, acho que vou esclarecer uma diferenca vital para questoes proximas etalvez a unica razao real do debate: Eu acredito que a maioria do povo esta desinteressado pelo processo politico, mas nao esta desabilitado pelo processo politico. Por isso, concordo com voce quando voce diz que soh uma minoria esta interessada no processo, mas discordo, se voce se refere a essa minoria como uma que e capaz exclusivamente de tomar decisoes. O ponto e se estivessemos todos interessados todos seriamos capazes.
Qual dos dois voce se referiu?

Gostei do exemplo do Jardel,
mas vou te falr que pra mim tambem o cara nao tem culpa nehuma, quem tem culpa e o politico. Ele agiu de ma fe. O sujeito fica intrigado em nao agredecer , ate porque o q q ele pode fazer pra agredecer o politco...o politico geralmente tem dinheirto e presentes...o que ele quer e o voto. Isso e uma covardia tremenda. Usar dos costumes pra se beneficiar no politica. Isso, talvez, seja caso de pena de morte! ahhahah

"Tambem to curtindo o dialogo, quem sabe se todos soubessem como e bom talvez mais gente rasgaria o talo , mais frequentemente, e alem disso, e de graca!"

Anônimo disse...

Não... não acho que a minoria seria que discute política seria a a mais indicada a tomar decisões. A minha pessoa aqui já serve como exemplo. Se pegasse uma prefeitura eu estaria lascado... talvez não saberia por onde começar, por isso só fico na "retórica" mesmo... rsrsrsrs. Ao contrário, por exemplo, do Sebastião do Mercadão (Mania de vender barato)... disse Sebastião do Mercadão e não do papelão, hein?! Esse, por exemplo, tem tão somente o segundo grau, mas possui uma enorme (enorme mesmo) capacidade de decisão, fato esse que eu admiro muito, motivo pelo qual possivelmente seria um bom governante. Entendeu?

Oh... não tô aqui lançando candidatura de ninguém não, hein?! Foi só um exemplo que encontrei nesse momento e que veio a calhar.

Brincadeiras a parte, solta um Xbox 360 e um PS3 naquela grécia antiga e vc ia ver a cidade se acabando em suruba vinho e video-game. rsrsrsrs.

Abraços.

Rodrigo Carvalho disse...

auehauehauehauehauehueu
Entao estamos de acordo mesmo...
eauheauhe Sebastiao do papelao foi fodaauheuaheuaheu...

pois eh..bom e agora que agente tem os dois...tem os video game e a politica...poderiam bem ser duas paixoes nacionais ...quem sabe os gregos iriam inventar uns joguim tipo "civilization"...que agente tem que tomar decisoes..heheheuau...em tempo real...quem sabe nao ta ae a solucao? bota um video game de politica na frente do caboco, fa zum dumingao da eleicao, cria la uma "mulher democracia" hauehaueu